Cantor(a)/Compositor(a), Brasil
Salve a morena Da cor morena do Brasil fagueiro Salve o pandeiro Que desce o morro para fazer a marcação São, são, são, são quinhentas mil morenas Louras, cor de laranja cem mil Salve, salve meu Carnaval Brasil
Mas é que comigo A anatomia ficou louca E sou todo, todo, todo, mas todo... Coração
Sou contra essa ideologia da agonia Sou a favor do investimento Pra acabar com a pobreza Sou pelo estudo e o trabalho em harmonia O amor e o cristo redentor Poesia na democracia
Gosto de ficar na praia deitado Com a cabeça no travesseiro de areia Olhando coxas gostosas por todo lado Das mais lindas garotas, também das mais feias Porque são todas gostosas e sereias
Gosto de quem gosta das coisas sem querer prendê-las. Gosto de quem gosta, como eu, de ficar namorando, ficar se beijando, olhando para as estrelas.
Atrás do arranha-céu tem o céu, tem o céu E depois tem outro céu sem estrelas Em cima do guarda-chuva tem a chuva, tem a chuva Que tem gotas tão lindas que até dá vontade de comê-las
Se tá tudo dominado pelo amor Então vai tudo bem, agora Se tá tudo dominado, quer dizer, drogado Então vai tudo pro além Antes da hora, antes da hora
O bico do beija-flor beija a flor, beija a flor E toda a fauna aflora grita de amor Quem segura o porta-estandarte tem arte, tem arte E aqui passa com raça eletrônico maracatu atômico
Liberdade é a consciência dos limites e deveres.
Eu sou doidão, eu sou doidão Eu sou doidão, doidão, doidão Mas tenho bom coração Bão ba la lão, bão ba la lão Ah, me esqueci do resto da canção Que papelão
Neste universo, tudo é surpreendente. A cada mistério revelado, mil novos mistérios surgem.
Eu fiz uma canção cantando Todo o amor que eu tinha por você Você ficava escutando impassível; Eu cantando do teu lado a morrer
A arte, para mim, é para transformar o mundo. Sempre!
Entre as mãos de um negro anjo alado Que distribui lá do meio da neblina e da fumaça A graça que vem de cima e vem de graça Porque é a graça e é divina.
Você sabe o que é a chuva meu bem É uma princesa que cai do céu É a tristeza em forma de véu
O que vale é a certeza que se tem de si mesmo. Se eu tiver certeza que sou livre por mais que me escravizem e me acorrentem serei livre.
No meio das névoas e mergulhado na melancolia, ao lado de tristes ciprestes, ajoelhado, derramando quentes lágrimas de saudade perante o túmulo da minha amada.
Nosso samba Tem feitiço, Tem farofa Tem vela e tem vintém E tem também Guitarra de rock 'n' roll, batuque de candomblé
O homem antigamente falava Com quem? com quem? com quem? Com a cobra, o jabuti e o leão Olha o macaco na selva Aonde? aonde? ali no coqueiro! Mas não é macaco baby, é meu irmão!
Belezas são coisas acesas por dentro Tristezas são belezas apagadas pelo sofrimento Lágrimas negras caem, saem, doem
Eu quero ser como um riso de amor Na boca de um anjo Em cimas das nuvens, ao lado de Deus
Como é difícil a língua portuguesa! É melhor ser pintor que escritor, mas melhor ainda é ser louco e... escrever errado.