Às vezes, daria não sei o quê para não pensar, para não sentir!
Guy de Maupassant
País: França
Tipo: Escritor(a), Poeta
Seria preciso amar, amar perdidamente, sem ver o que se ama, porque ver é compreender, e compreender é desprezar...
Todo mundo então era pérfido, mentiroso e falso? E lágrimas lhe vieram aos olhos, pois choramos sempre a morte das nossas ilusões com a mesma mágoa com que choramos os nossos mortos.
Os grandes artistas são aqueles que impõem à humanidade a sua ilusão particular.
O beijo fulmina-nos como o relâmpago, o amor passa como um temporal, depois a vida, novamente, acalma-se como o céu, e tudo volta a ser como dantes. Quem se lembra de uma nuvem?
Um beijo legítimo nunca vale tanto como um beijo furtado.
Se a guerra é uma coisa horrível, não seria o patriotismo a ideia-mãe que a nutre?
O rabo das mulheres é tão monótono como o espírito dos homens.
O patriotismo é o ovo das guerras.
Amamos as nossas mães quase sem o saber e só nos damos conta da profundidade das raízes desse amor no momento da derradeira separação.
Todas as esquisitices das pessoas que vivem na solidão pareciam tomar conta do seu espírito. A menor coisa fora do lugar a irritava.
Dois homens nunca se penetram até a alma, até o fundo dos pensamentos, caminham um ao lado do outro, às vezes abraçados, mas nunca unidos, e a pessoa moral de cada um de nós fica eternamente sozinha por toda a vida.
Não importa o que tenhamos a dizer, existe apenas uma palavra para exprimi-lo, um único verbo para animá-lo e um único adjetivo para qualificá-lo.
Uma obra de arte só é superior se for, ao mesmo tempo, um símbolo e a expressão exata de uma realidade.
O amor é a única coisa bela que se tem na vida mas por vezes estragamo-lo. Ao pretender o impossível.
A conversa é o jogo de raquete das palavras e das ideias.
Choram-se às vezes as ilusões com tanta mágoa, como se choram os mortos.
O jantar foi banal e alegre, um desses jantares onde se fala de tudo sem se dizer nada.