Um governo forte se faz perdoando.
Juscelino Kubitschek
País: Brasil
Tipo: Médico(a), Presidente
O otimista pode até errar, mas o pessimista já começa errando.
Hoje é o dia mais feliz da minha vida. O Congresso acaba de aprovar o projeto para a construção de Brasília. Sabe por quê o projeto foi aprovado? Eles pensam que não vou conseguir executá-lo.
Nas tardes do planalto, os corpúsculos de fogo se confundem com as tintas da aurora. Tudo se transforma em alvorada nesta cidade, que se abre para o amanhã.
O perdão é a marca da grandeza, sobretudo quando se tem em vista um objetivo mais alto.
Sei que a paz é mais difícil que a guerra.
A criação de Brasília, a interiorização do governo, foi um ato democrático e irretratável de ocupação efetiva do nosso vazio territorial.
Sou visceralmente democrata. Para mim, a liberdade é algo fundamental.
Não me arrependo do que fiz, não me arrependo de ter levado em consideração o interesse de preservar o nosso dia de amanhã - o futuro da Pátria Brasileira.
A união das Américas, além de um ideal, é um imperativo da nossa sobrevivência.
Brasília é a manifestação inequívoca de fé na capacidade realizadora dos brasileiros, triunfo de espírito pioneiro, prova de confiança na grandeza deste país, ruptura completa com a rotina e o compromisso.
Creio que apressar a marcha do Brasil, ativar o seu desenvolvimento é imperativo da defesa de nossa própria sobrevivência.
O Brasil vai viver 50 anos em 5.
Queremos conviver pacificamente com todos os povos da terra, somos fervorosos partidários da paz.
Queremos, em uma palavra, a paz da justiça, a paz da liberdade, a paz do desenvolvimento.
Recebi um País convulsionado e entrego um País tranquilo.
Meu sonho é viver e morrer em um país em liberdade.
Não consigo guardar ódios no meu coração.
Não aceito o julgamento dos que agora me julgam, só aceito o julgamento do povo, pois só nele reconheço o juiz de minhas ações.
Sereis tanto mais influentes quanto mais fordes corretos e justos.
Se acredito ou não, é outra história. O certo é que no dia 21 de abril, colocarei minha bagagem num automóvel e quem quiser que me acompanhe.
É inútil fechar os olhos à realidade. Se o fizermos, a realidade abrirá nossas pálpebras e nos imporá a sua presença.
Esta é a última seca que assola o Nordeste.
Costumo voltar atrás, sim. Não tenho compromisso com o erro.
Creio que avançaremos cada vez mais para atingirmos nossa independência econômica, produzindo sempre melhor, fundando a nossa industrialização sobre as riquezas naturais que Deus colocou em nosso território.
Desde cedo me compenetrei de que há no Brasil um complexo de medo, de que nos vamos felizmente nos libertando.
Um dos privilégios da vida é a presença perene da terra natal no coração humano.
Sou conciliador por natureza.
Estou com uma sensação de que Brasília não é mais minha. Não é como uma filha que se casa. É diferente. É pior.
Creio na vitória final e inexorável do Brasil, como Nação.
Deixemos entregues ao esquecimento e ao juízo da história os que não compreenderam e não amaram esta obra.