Frase de Jânio Quadros

Nesta data e por este instrumento, deixando com o ministro da Justiça as razões do meu ato, renuncio ao mandato de presidente da república.

Intimidade gera aborrecimentos ou filhos. Como não quero aborrecimentos com a senhora, e muito menos filhos, trate-me por Senhor.

Aprendi no berço com minha mãe, que não há homem meio honesto e meio desonesto. Ou são inteiramente honestos ou não o são.

Vamos governar de costas para o mar.

Mentira! O som não se propaga no vácuo!

Quanto mais tenho subido na vida, mais cresce em mim o temor de Deus.

Limpem o País. Poderá ser tarde para nós, mas não o será para os nossos filhos. Vocês têm agora um gigante, que convida vocês todos para a verdadeira guerra democrática.

O PMDB é uma arca de Noé, sem Noé e sem a arca.

Desinfeto porque nádegas indevidas se sentaram nela.

O descalabro das finanças e o descalabro administrativo... Um segue os passos do outro.

Bebo-o porque é líquido, se fosse sólido comê-lo-ia.

Quem devolve dinheiro que não é seu deve ser protegido pelo Go­verno.

Nosso destino próximo esta na dependência de um singelo, mas enfático advérbio de negação.

O fechamento das escolas par­ticulares consubstancia uma pro­vidência rumo da implantação da ditadura.

O interior salvará o Brasil, e se não salvar, nada o salvará.

A inflação dissolve o dinheiro, avilta os tesouros, compromete o crédito, perturba a produção, pa­ralisa as obras, dessora os go­vernos, depaupera os particula­res, fermenta as revoluções.

Se cada um votar com cons­ciência, estarei tranquilo, porque o voto de consciência é geral­mente um voto meu.

Sei que outros, roubando muito e pesando mais do que qualquer chumbo roubado, estão em liber­dade.

O pequeno Portugal, agigantado na audácia e no heroísmo de seus filhos, concebeu nossa existência estabelecendo, ao fazê-lo, os des­tinos opulentos da vasta Nação Brasileira.

Se o Criador desejasse que dos seus filhos uns só fossem criados para trabalhar e outros só para comer, tê-los-ia feito: uns, só com braços, e, outros, só com boca.

Não vivo do governo: morro nele, na sobrecarga terrível das responsabilidades e das angústias.

Consagrei toda minha vida ao combate à corrupção. Nesses dez anos de minha vida pública, não tenho feito outra coisa. Sou, sa­bidamente, um homem sem pre­ço.

Este país não está precisando de nova ortografia, mas, sim, de nova linguagem.

Ergamos nossos corações ao Onipotente e juremos consagrar-nos até a medida das nossas for­ças, ao serviço do País.

Os servidores públicos são mu­lher de César.

Este é um poderoso país, cujo progresso, mesmo que não o pos­samos antecipar, está assegurado pela sua invencível predestinação.

Neste país, milhões e milhões de homens trabalham, trabalham para uns poucos comerem, come­rem.