Sou morador da favela, também sou filho de Deus. Não sou de chorar mazelas, mas meu amor se perdeu.
Seu Jorge
País: Brasil
Tipo: Cantor(a), Compositor(a)
Nunca vi fazer tanta exigência em fazer o que você me faz. Você não sabe o que é a consciência, não vê que eu sou um pobre rapaz?
Acordo cedo para trabalhar, e chego cedo todo dia lá. Não falto nunca que é pra não deixar os homens terem do que reclamar.
Jorge vem de lá da Capadócia, montado em seu cavalo, na mão a sua lança. Defendendo o povo do perigo, das mazelas do inimigo, vem trazendo a esperança.
E o bom da vida é viver bem, estar bem, querer bem.
Só de me encontrar no seu olhar já muda tudo. Posso respirar você e posso te enxergar no escuro.
Nunca duvide que um dia eu te darei um céu. O meu amor junto com anel, pra gente se casar.
A saudade é minha dor, e anda arrasando com o meu coração.
To namorando aquela mina, mais não sei se ela me namora.
Seis da tarde, como era de se esperar... Ela pega e me espera no portão. Diz que está muito louca prá beijar, e me beija com a boca de paixão...
E na hora que a televisão brasileira destrói toda gente com a sua novela, é que o Zé bota a boca no mundo. Ele faz um discurso profundo, ele quer ver o bem da favela.
Pretinha, faço tudo pelo nosso amor, faço tudo pelo bem do nosso bem, meu bem.
Uma mulher brasileira, um avião tropical.
O sol há de brilhar mais uma vez. A luz há de chegar aos corações, do mal será cremada a semente. O amor será eterno novamente.
Quem gosta de ser pobre é pobre.
Vai no cabeleireiro, no esteticista, malha o dia inteiro, pinta de artista.
Carolina é uma menina bem difícil de esquecer.
O que não falta é tatu, pra me levar pro buraco.
A muito tempo estamos reclamando do rumo do país, mas agora não dá mais. Só nos resta é sacudir em paz, só nos resta querer viver bem mais.
É isso ai! Como a gente achou que ia ser, a vida tão simples é boa... Quase sempre.
Não acabou o amor, só o compromisso.
No meu peito, o coração parece buzinar.
Não tinha documento, nem banho, nem ninguém. Só eu e um violão.
O samba tá... Tá no sangue daquele que sabe sambar.
Mas tente compreender... Morando em São Gonçalo você sabe como é. Hoje a tarde a ponte engarrafou.
Em um Brasil que é próspero, outro não muda, um Brasil que pede o outro que suga.
Não acho que a música é minha, a música é da humanidade. Se você olhar pro aspecto natural das coisas você vai ver que o pássaro, o golfinho e a baleira cantam de graça e bonito pra caramba e a gente não dá a menor atenção.
Espero que esteja bem, feliz como eu fui feliz. Que pena que vacilei... Não sou capaz de entender.
É um feito bacana para quem veio de Belfort Roxo, da favela. Só que não dá para pirar com isso, mudar a mentalidade. Sou um suburbano convicto.
Hoje em dia, depois dos shows, as mulheres querem me pegar. Dez anos atrás, eu passava por uma calçada e as mulheres pulavam para a outra.
Chega de favela, não quero falar só do gueto. O Brasil está num ótimo momento de evolução, precisa deixar esses arquétipos que geram complexo de inferioridade.