Eu escrevia silêncios, noites, anotava o inexprimível. Fixava vertigens.
Arthur Rimbaud
País: França
Tipo: Poeta
É preciso reinventar o amor, toda a gente sabe.
A moral é a debilidade do cérebro.
Acredito que estou no inferno, portanto estou nele.
O poeta faz-se vendo através de um longo, imenso e sensato desregramento de todos os sentidos.
Ninguém é sério aos 17 anos.
A nossa pálida razão esconde-nos o infinito.
Que vida! A autêntica vida está ausente. Não estamos no mundo.
A mão na pena, vale a mão na enxada.
Vamos apreciar sem vertigem o tamanho de minha inocência.
Dos meus antepassados gauleses tenho os olhos azuis pálidos, uma firmeza limitada e a falta de habilidade na luta.
A poesia não voltará a ritmar a ação, ela passará a antecipar-se-lhe.
Uma noite, sentei a Beleza no meu colo. E a achei amarga. E a xinguei.
A vida é uma farsa que toda a gente se vê obrigada a representar.
Aguardo Deus com gula.
A ação não é vida, mas sim uma maneira de gastar as forças.
Recebi no coração o golpe de misericórdia. Ah! Eu não o havia previsto.
De manhã, eu tinha o olhar tão perdido e a postura tão morta, que aqueles que encontrei talvez não me vissem.