Educador(a)/Médico(a), Itália
Nunca ajude uma criança em uma tarefa que ela sente que pode realizar sozinha.
A professora não pode só ensinar. Ela deve ver dentro da alma, para ajudar a criança na sua cura. Ela deve formar a personalidade, não pelo ensino, mas falando à sua alma, ao seu espírito, a sua inteligência, com compreensão, humildade e respeito.
A criança ama tocar os objetos para depois poder reconhecê-los.
As crianças são investidas de poderes não conhecidos, que podem ser as chaves de um futuro melhor.
A primeira ideia que uma criança precisa ter é a da diferença entre bem e o mal. E a principal função do educador é cuidar para que ela não confunda o bem com a passividade e o mal com a atividade.
A melhor maneira de aprender é ensinar.
Nenhuma descrição, nenhuma imagem de nenhum livro podem substituir a vista real das árvores em um bosque com toda a vida que acontece em volta delas.
Para nós, as crianças revelaram que disciplina é resultado somente de um desenvolvimento completo, do funcionamento mental auxiliado pela atividade manual.
A curiosidade é um impulso para aprender.
A preparação que nosso método exige do professor é o auto-exame, a renúncia à tirania. Deve expelir do coração a ira e o orgulho, deve saber humilhar-se e revestir-se de caridade.
Nenhum coração sofre com o bem de outrem, mas o triunfo de um, fonte de encantamento e de alegria para os outros, cria frequentemente imitadores.
A tarefa do professor é preparar motivações para atividades culturais, num ambiente previamente organizado, e depois se abster de interferir.
Os caprichos e desobediências da criança não são outra coisa senão aspectos de um conflito vital entre o impulso criador e o amor para com o adulto que não a compreende.
O grande prazer da criança consiste em verificar se se enganou ou não.