Na manufatura e no artesanato, o trabalhador utiliza a ferramenta; na fábrica, ele é um servo da máquina.
Karl Marx
País: Alemanha
Tipo: Filósofo(a)
O medo cala a boca dos inocentes e faz prevalecer a verdade dos culpados.
A opressão do homem pelo homem iniciou-se com a opressão da mulher pelo homem.
Eu sei que o silêncio muitas vezes tira a vontade de alguém ouvir uma palavra, mas tem hora que as palavras doem mais do que o silêncio.
O primeiro requisito da felicidade dos povos é a abolição da religião.
Os comunistas não se rebaixam a ocultar suas opiniões e os seus propósitos. Declaram abertamente que os seus objetivos só poderão ser alcançados pela derrubada violenta de toda ordem social existente. Que as classes dominantes tremam à ideia de uma revolução comunista. Nela, os proletários nada tem a perder a não ser suas prisões, tem um mundo a ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos!
Os homens fazem a sua própria história, mas não a fazem como querem, não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado.
A História considera os maiores aqueles homens que se enobreceram trabalhando para o bem comum; a experiência aclama como mais feliz o homem que fez o maior número de pessoas felizes; a própria religião nos ensina que o ser ideal, o qual todos se esforçam para copiar, sacrificou-se para o bem da humanidade, e quem se atreveria a desprezar tais discernimentos?
O dinheiro não é apenas um dos objetos da paixão de enriquecer, mas é o próprio objeto dela. Essa paixão é essencialmente auri sacra fames (a maldita ganância do ouro), faz com que as pessoas vivam em torno de uma medíocre vida, ocasionada por necessidades impostas, gerando uma rotina alienada.
O Governo do Estado moderno é apenas um comitê para gerir os negócios comuns de toda a burguesia.
Onde quer que tenha chegado ao poder, a burguesia destruiu todas as relações feudais, patriarcais, idílicas. Estilhaçou, sem piedade, os variegos laços feudais que subordinavam o homem a seus superiores naturais, e deixou subsistir entre os homens outro laço senão o interesse nu e cru, senão o frio 'dinheiro vivo'.
A classe capitalista rasgou o véu sentimental da família, reduzindo as relações familiares a meras relações monetárias.
O amor é o meio do homem se realizar como pessoa!
O aumento dos salários não é nada mais do que o pagamento de salários melhores a escravos, e não conquista para o operário seu destino e sua dignidade humana.
O povo que subjuga outro, forja suas próprias cadeias.
Se o indivíduo trabalha apenas para si mesmo, poderá vir a ser um famoso erudito, um grande sábio, um poeta renomado, mas jamais alguém genuinamente grande e completo. A História chama essas pessoas de os maiores... aqueles que se enobrecem trabalhando para o propósito universal. A experiência exalta como o mais feliz aquele que fez mais pessoas felizes.
Quanto mais o operário produz, menos tem para consumir, quanto mais cria valores, mais se deprecia.
Os trabalhadores não têm nada a perder em uma revolução comunista, a não ser suas correntes.
O que caracteriza a divisão de trabalho no interior da sociedade moderna é que ela engendra especialidades, e com elas, o idiotismo da especialização.
De cada um, de acordo com suas habilidades, a cada um, de acordo com suas necessidades.
O que é a riqueza, senão uma situação em que o homem não se reproduz a si mesmo numa forma determinada, limitada, mas sim em sua totalidade, se desvencilhando do passado e se integrando no movimento absoluto do devir?
Nós, comunistas, temos sido acusados de querer abolir a propriedade adquirida pessoalmente, fruto do próprio trabalho e do mérito pessoal. Falais da propriedade do pequeno burguês? Não precisamos aboli-la: o desenvolvimento da indústria já a aboliu e continua a aboli-la diariamente.
Até agora os filósofos ficam preocupados na interpretação do mundo de várias maneiras. O que importa é transformá-lo.
Se o bicho da seda tecesse para ligar as duas pontas, continuando a ser uma lagarta, seria o assalariado perfeito.
O trabalhador só se sente a vontade no seu tempo de folga, porque o seu trabalho não é voluntário, é imposto, é trabalho forçado.
A propriedade privada tornou-nos tão estúpidos e limitados que um objeto só é nosso quando o possuímos.
O que caracteriza a economia política burguesa é que ela vê na ordem capitalista não uma fase transitória do progresso histórico, mas a forma absoluta e definitiva da produção social.
A história da sociedade até aos nossos dias é a história da luta de classes.
O estabelecimento de um dia de trabalho normal é o resultado de séculos de luta entre o capitalista e o operário.
As ideias nada podem realizar. Para realizar as ideias são necessários homens que ponham a funcionar uma força prática.
Os que, no regime capitalista trabalham, não lucram, e os que lucram não trabalham.