Tem cinco dias que não fumo.
Cássia Eller
País: Brasil
Tipo: Cantor(a)
Ando por ai, querendo te encontrar em cada esquina paro em cada olhar, deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar. Que o nosso amor pra sempre viva, minha dádiva, quero poder jurar que essa paixão jamais será... Palavras apenas palavras pequenas palavras ao vento.
Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está. Nem desistir, nem tentar agora tanto faz, estamos indo de volta pra casa...
O que a gente gosta, a gente guarda. Quem ama a gente, a gente cuida. E pro resto a gente mostra a língua.
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar.
Todo mundo é marginal. Ninguém vive com dignidade, de acordo com o que merece.
Mudaram as estações, nada mudou, mas eu sei que alguma coisa aconteceu, está tudo assim tão diferente...
Bobeira é não viver a realidade.
O mundo está ao contrário e ninguém reparou.
Não ligue pra essas caras tristes.
Para aprender tem que cair.
Quero ficar sozinha. Estou muito deprimida com esse sucesso todo.
Estranho seria se eu não me apaixonasse por você.
Não tenho nada com Deus, nada com Cristo, nada com nada. Mas, quando criança, fui boa filha, exemplo da família, era católica, de grupo jovem.
Nosso amor morreu, e a vida continua.
Eu não cheiro, não fumo. Só estou bebendo. Pelo menos uma cervejinha, né?
Não tem jogada comigo. Não sou educada, neguinho vê na cara. Não tenho obrigação de pertencer ao grupo das mulheres e agir igualzinho a todas.
Quem sabe a vida é não sonhar.
Fumei meu primeiro baseado aos 20 anos, cocaína com 25. Resisti por muito tempo, mas quando comecei a cantar foi uma perdição total. Cantava em dois bares, ganhava umas drogas de presente.
Eu não achava que precisava cheirar para cantar, mas ia na onda; tinha bastante e sempre mandava uma. Era o frisson da galera, todo mundo ia!
Já detonei dois telefones. O único que está vivo é o celular. Tentei quebrá-lo mas não consegui.
Escolho meu repertório assim: se é uma regravação, geralmente é alguma coisa que marcou minha infância e adolescência. Eu quero cantar para todo mundo!
Ser teu pão ser tua comida, todo amor que houver nessa vida e algum veneno antimonotonia.
Sou espada!
A lucidez ajuda, mas tem hora que é um saco.
Acham que homossexualismo é defeito de fábrica. Mas isso não me atinge, não fico preocupada com o que vão achar.
Quando comecei a cantar, era uma pessoa mais quieta, que subia no palco e se transformava. Agora, mudei: meu jeito no dia a dia é igual ao do palco.
Sou um pouco egoísta, não sei dividir o palco.
Durante a gravidez parei porque, milagrosamente, enjoei de cigarro, café, maconha, de tudo. Cocaína, então, lógico. Não ia fazer uma coisa dessas. Aí o Chicão nasceu, amamentei e depois caí de novo na farra.
Já que não me entendes, não me julgues. Não me tentes.
Eu não sou exatamente uma cantora que saiba cantar. Sou muito desafinada.