Quando cercar o inimigo, deixe uma saída para ele. Caso contrário, ele lutará até a morte.
Sun Tzu
País: China
Tipo: Filósofo(a), Militar
O sucesso das operações militares reside na descoberta das intenções do inimigo e no esforço para identificar seus pontos fracos.
Táticas militares são como água corrente. A água corrente sempre se move de cima para baixo, evita o terreno alto e flui para o terreno baixo. Assim, são as táticas militares, sempre evitam os pontos fortes do inimigo e atacam os seus pontos fracos.
A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar.
A vitória é o principal objetivo na guerra. Se tardar a ser alcançada, as armas embotam-se e a moral baixa.
Conheça o inimigo e a si mesmo e você obterá a vitória sem qualquer perigo; conheça o terreno e as condições da natureza, e você será sempre vitorioso.
Trate seus homens como seus filhos, e eles o seguirão aos vales mais escuros. Trate-os como filhos queridos, e eles o defenderão com o próprio corpo até a morte.
A vitória pode ser criada. Até mesmo se as tropas do inimigo forem muitas, nós podemos achar um modo de torná-las impossibilitadas de lutar.
Se numericamente és mais fraco, procura a retirada.
Comandar muitos é o mesmo que comandar poucos. Tudo é uma questão de organização.
Diante de uma larga frente de batalha, procure o ponto mais fraco e, ali, ataque com a sua maior força.
A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota.
Nunca confie na probabilidade do inimigo não estar vindo, mas dependa de sua própria prontidão para o reconhecer. Não espere que o inimigo não ataque, mas dependa de estar em uma posição que não possa ser atacada.
Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.
A vantagem estratégica desenvolvida por bons guerreiros é como o movimento de uma pedra redonda, rolando por uma montanha de 300 metros de altura. A força necessária é insignificante; o resultado, espetacular.
Um exército vitorioso não lutará com o inimigo até que esteja seguro das condições de vitória, enquanto que um exército derrotado inicia a batalha e espera obter a vitória depois.
Seja sábio para perceber que para obter a vitória, seus planos devem modificar-se de acordo com as situações do inimigo.
Mantenha-os sob tensão e canse-os.
Atacai-o onde não estiver preparado. Executai as vossas investidas somente quando não vos esperar.
A invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque. Quem se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca, mostra que ela é abundante.
Ser invencível depende da própria pessoa, derrotar o inimigo depende dos erros do inimigo.
Um grande general não é arrastado ao combate. Ao contrário, sabe impô-lo ao inimigo.
É de suprema importância atacar a estratégia do inimigo.
Se não é vantajoso, nunca envie suas tropas; se não lhe rende ganhos, nunca utilize seus homens; se não é uma situação perigosa, nunca lute uma batalha precipitada.
Qualquer operação militar tem na dissimulação sua qualidade básica.
Um comandante militar deve atacar onde o inimigo está desprevenido e deve utilizar caminhos que, para o inimigo, são inesperados.
Aquele que ocupa o campo de batalha por primeiro, e espera o inimigo, estará descansado; aquele que chega depois e se lança na batalha precipitadamente estará cansado.
Quando capaz, finja ser incapaz; quando pronto, finja estar despreparado; quando próximo, finja estar longe; quando longe, façam acreditar que está próximo.
É preferível capturar o exército inimigo a destruí-lo. Obter uma centena de batalhas não é o cúmulo da habilidade. Dominar o inimigo sem combater, isso sim é o cúmulo da habilidade.
Na arte da guerra, a melhor opção é tomar o país inimigo intacto. Esmagá-lo é apenas a segunda melhor opção.
Aquele que é prudente e espera por um inimigo imprudente será vitorioso.