Escritor(a)/Poeta, Brasil
O essencial faz a vida valer a pena.
A felicidade é tão oposta à vida, que estando nela, a gente esquece que vive.
Não exijas mais nada. Não desejo também mais nada, só te olhar, enquanto a realidade é simples e isto apenas.
A inspiração é fugaz, violenta. Qualquer empecilho a perturba e mesmo emudece.
Quando sinto a impulsão lírica escrevo sem pensar tudo o que meu inconsciente me grita. Penso depois: não só para corrigir, como para justificar o que escrevi.
Minha obra toda badala assim: Brasileiros, chegou a hora de realizar o Brasil.
Cheiro de cama quente, corpo ardente e perfumado recendente.
Os verdadeiros pecados mortais talvez sejam outros.
O famoso sorriso que quer sorrir mas está chorando, chorando muito, tudo o que a vida não chorou.
Eu sou um escritor difícil, que a muita gente enquizila, porém essa culpa é fácil de se acabar duma vez: É só tirar a cortina, que entra luz nesta escurez.
Não devemos servir de exemplo a ninguém. Mas podemos servir de lição.
O passado é lição para se meditar, não para reproduzir.
Durasse aquilo uma noite grande, nada mais haveria porque é engraçado como a perfeição fixa a gente.
Quando a alma fala, já não fala nada.
O soluço que engasga na risada algegre da partida, enfim livre!
Que coisa misteriosa o sono! Só aproxima a gente da morte para nos estabelecer melhor dentro da vida...
Devo confessar preliminarmente, que eu não sei o que é belo e nem sei o que é arte.