Quanto a mim, o que me mantém vivo é o risco iminente da paixão e seus coadjuvantes, amor, ódio, gozo, misericórdia.
Rubem Fonseca
País: Brasil
Tipo: Escritor(a)
As mães perdoam os filhos, os filhos é que não perdoam as mães.
Quando não se tem dinheiro é bom ter músculos e ódio.
Fico na frente da televisão para aumentar o meu ódio. Quando minha cólera está diminuindo e eu perco a vontade de cobrar o que me devem, eu sento na frente da televisão e, em pouco tempo, meu ódio volta.
Escrever é tomar decisões constantemente.
O homem é um animal solitário, um animal infeliz, só a morte pode consertar a gente.
Deixo as mulheres bonitas, aos homens sem criatividade.
Rir é bom, mas pode foder a vida de uma pessoa.
As coisas naturais têm que ser conhecidas antes de serem amadas. As coisas sobrenaturais só chegam a ser conhecidas por aqueles que as amam.
O pecado é mais saudável e alegre do que a virtude. Aqueles que trocam o vício pela beatice tornam-se velhos feios e desagradáveis.
Adote um animal selvagem e mate um homem.
Pois o belo muda, o saber muda, a inteligência muda, a medida muda. Mas o desejo é inalterável.
Um ladrão é considerado um pouco mais perigoso do que um artista.
Leio os jornais para saber o que eles estão comendo, bebendo, e fazendo. Quero viver muito para ter tempo de matar todos eles.
Numa separação, aquele que não ama é o que diz as coisas carinhosas.
Escrever foi a mais agoniante de todas as lutas que enfrentei.
Os ricos gostam de dormir até tarde apenas porque sabem que a corja tem que dormir cedo para trabalhar de manhã.
A literatura de ficção não acabou, o que está acabando é o leitor.