Na publicidade, o médio e o correto se enquadram no conceito de malfeito.
Washington Olivetto
País: Brasil
Tipo: Publicitário(a)
Continuo entre os maiores publicitários do mundo.
Eu sou humilde, mas não modesto. Modéstia é falsidade.
Neste momento, a publicidade está muito parecida com o futebol: tem muito famoso, poucos que fazem gol e muitos que correm para abraçar.
Não tenho nada contra trabalhar à noite ou num fim de semana desde que seja realmente necessário. Transformar isso em regra é demérito.
O sucesso sempre depende de disciplina, dedicação e algum talento. Mas também da escolha do lugar certo, no tempo certo.
Vejo muita gente arvorando inteligência quando, na verdade, tem apenas competência técnica.
É bem melhor ser coautor de coisas brilhantes do que autor solitário de coisas medíocres.
Faço questão de esclarecer: não acho mérito deixar de estudar, e eu mesmo me chamo de analfabeto antes que alguém o faça – com justiça.
Mais difícil do que ter uma grande ideia é reconhecer uma. Especialmente se for de outra pessoa!
O aplauso público é mais barulhento, mas o íntimo é mais gostoso.
Minha letra é de dar inveja ao mais ininteligível dos médicos.
A publicidade mundial viveu seu auge nos anos 1980. Hoje, tanto a publicidade quanto as atividades artísticas não vivem um bom momento.
O que me inspira é a possibilidade de fazer o novo, de novo.
Hoje você vê muita coisa que está bem-feita. Mas emociona? Não. É inesquecível? Não. As pessoas saem repetindo na rua? Não.
Não há publicitário no Brasil que tenha uma obsessão pela cultura popular igual à minha.
As marcas precisam ser mais verdadeiras, mais honestas, mais sedutoras em sua comunicação.
Todo mundo nasceu com um dom para fazer alguma coisa especial, mas são poucos os que descobrem que coisa é essa.
O prestígio não é mais o mesmo. Quem passa por lá corre o risco de ser atingido por um prêmio.
Temos que aprender a falar com milhões de pessoas como se estivéssemos falando com uma só.
A pessoa tem que aprender a adestrar o próprio talento.